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Greve dos caminhoneiros não teve adesão no Rio, diz PRF

Publicada às 11h05. Atualizada às 14h26.

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A greve dos caminhoneiros não teve adesão na rodovias federais do Rio de Janeiro. Foto: PRF

A greve dos caminhoneiros marcada para iniciar nesta segunda-feira (1º) em todo o país, não teve adesão na rodovias federais do Rio de Janeiro. É o que afirma a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com a PRF, em Seropédica, as equipes contiveram condutas iniciais, inclusive alguns pneus queimados no início da manhã.

Em Campos, por volta de 00h30 a PRF desmobilizou, no KM 75, da BR-101, o início de uma aglomeração.

Segundo a PRF, em Barra Mansa, a carreata prevista para sair às 5h, não aconteceu.

Adesão nacional

A (PRF) informou, perto do fim da manhã desta segunda-feira (1º), que o trânsito fluiu normalmente nas principais estradas federais do país.

No Twitter, a instituição divulgou imagens aéreas que afirma ter captado nesta segunda, ao sobrevoar trechos de rodovias federais de diferentes unidades da federação. Nos vídeos, é possível ver caminhões e outros veículos trafegando sem impedimentos.

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Algumas das associações que representam os caminhoneiros convocaram a categoria a paralisar suas atividades para pressionar os governos federal e estaduais a atenderem suas exigências, entre as quais, a efetiva aplicação do piso do frete e a redução do preço do óleo diesel. O movimento, no entanto, não teve apoio da ampla maioria dos profissionais.

Na semana passada, entidades como a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos (Conftac) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgaram nota afirmando que o movimento não era oportuno, “apesar de a categoria sofrer com os altos preços do combustível, decorrentes de uma carga tributária abusiva”. A nota destacava ainda situação dos caminhoneiros autônomos, dizendo que estes sofrem com o 'descaso de governadores, políticos e empresários”.

Já as entidades líderes do movimento sustentam que a paralisação deve ganhar força ao longo do dia. O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) usou as redes sociais para divulgar vídeos exibindo caminhões parados em estacionamentos à beira de estradas e de pequenos grupos de pessoas protestando em diferentes pontos do país. Representantes dessas entidades alegam que parte dos caminhoneiros que aderiram à paralisação optou por permanecer em casa e, que por isso, não houve grandes bloqueios ou congestionamentos em estradas.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, escreveu, no Twitter, que “o governo federal respeita as aspirações dos caminhoneiros” e que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, "vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país".

https://twitter.com/gen_heleno/status/1356248238597283841?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1356248238597283841%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fgeral%2Fnoticia%2F2021-02%2Fameaca-de-greve-de-caminhoneiros-nao-prejudica-transito-em-rodovias

*Com informações da Agência Brasil

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