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Mais ciclovias na Região Oceânica de Niterói até dezembro

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Prefeito Axel Grael assinou ordem de início da primeira etapa do projeto, no qual serão implantados 21 quilômetros de vias para ciclistas. Foto: Arquivo/Pedro Conforte

O prefeito de Niterói Axel Grael assinou, nesta quarta-feira (28), a ordem de início da implantação do primeiro lote do sistema cicloviário da Região Oceânica, que terá 21 quilômetros e vai contemplar áreas como a praia de Piratininga e as avenidas Almirante Tamandaré, em Piratininga, e Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato.

O investimento nesta etapa será de R$ 4,5 milhões e a previsão de término das obras é dezembro. O projeto consiste na implantação de 60 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, bicicletários fechados e para ciclos.

“Hoje demos o primeiro passo para ampliar a infraestrutura cicloviária da Região Oceânica. São os primeiros 21 quilômetros de ciclovias de um total de 60 quilômetros que serão implantados”, disse o prefeito.

Nos últimos oito anos, a Prefeitura disse que vem investindo em ciclovias e ciclofaixas, como as das Avenidas Marquês do Paraná e Roberto Silveira, e a cidade conta, atualmente, com 45 quilômetros destinados especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas.

"Com estes investimentos na Região Oceânica, será possível ultrapassar a marca de 100 quilômetros de ciclovias na cidade”, finaliza Axel.

Responsável pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta, Filipe Simões reforçou que após a conclusão das obras dessa primeira etapa, serão licitadas as subsequentes, incluindo mais uma etapa de infraestrutura cicloviária, a requalificação urbana da Avenida Almirante Tamandaré, no trecho entre o Trevo de Camboinhas e o shopping Itaipu Multicenter, e também a instalação de paraciclos e bicicletários fechados nos mesmos moldes do bicicletário Araribóia ao longo do trajeto dos ônibus da TransOceânica.

“Esse é um projeto que vai dar mais segurança para quem pedala e trazer mais ciclistas para a Região Oceânica, dando mais opções, além do carro e do ônibus, para a circulação da população”, pontuou Filipe. “Nós fizemos reuniões participativas em todas as etapas do projeto, desde a apresentação da proposta, ouvindo a opinião dos moradores e as incorporando no projeto. Nossa preocupação sempre foi envolver a sociedade para que ela veja a malha cicloviária como uma solução efetiva para o seu dia a dia”.

Filipe Simões explicou, ainda, que nesta primeira etapa serão ciclovias segregadas por canteiros, com alteração na geometria das vias. A ideia é que a via fique mais segura tanto para os pedestres, quanto para os ciclistas e também motoristas.

Este novo eixo cicloviário se conectará com a ciclovia Translagunar prevista por outra frente de obras, como a do Parque Orla de Piratininga (POP). A Translagunar será composta de diversos trechos de infraestrutura cicloviária que sairá de Itaipu e Itacoatiara, se ligando ao Túnel Charitas-Cafubá através do entorno das lagoas de Piratininga e Itaipu. No total, a Região Oceânica de Niterói receberá 60 quilômetros de ciclovias como parte do projeto PRO Sustentável financiado pela CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina.

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