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Mais de 10 mil doses da vacina de Oxford já estão em São Gonçalo

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|  Foto: Foto : Marcelo Tavares
Município já aplicou cerca de 6.500 vacinas em trabalhadores da saúde e idosos em abrigos. Foto : Marcelo Tavares

A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo retirou nesta segunda-feira (25), da Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da Secretaria de Estado de Saúde, no Barreto, em Niterói, 10.210 doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

As doses também serão aplicadas inicialmente nos trabalhadores da saúde e pessoas institucionalizadas, que vivem em instituições de longa permanência ou residências terapêuticas, como já vem acontecendo com a vacina CoronaVac. As novas doses começarão a ser aplicadas ainda esta semana.  

O imunizante da AstraZeneca foi encaminhado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), preconizando o público prioritário da primeira fase.

Diferente da CoronaVac, que teve metade das doses retidas pelo Governo do Estado para garantir a aplicação da segunda dose entre 14 e 28 dias no mesmo grupo de pessoas, toda a remessa da AstraZeneca será aplicada, já que há um intervalo de três meses entre a primeira e segunda doses. Ou seja, as 10.210 doses da AstraZeneca serão aplicadas ao mesmo número de pessoas.

A justificativa é de que nova remessa do imunizante chegará no prazo de três meses, que é o tempo para a aplicação da segunda dose.      

Balanço

Das 9.086 vacinas da CoronaVac já entregues nas unidades de saúde de São Gonçalo, 6.499 já tinham sido utilizadas até as 13h desta segunda-feira. O objetivo das equipes de vacinação é aplicar as doses em todos os funcionários e institucionalizados das residências terapêuticas da cidade ainda nesta segunda-feira. 

Também nesta segunda-feira, as doses de CoronaVac foram entregues às equipes dos PAMs Neves, Alcântara e Coelho; Clínica da Criança, Consultório na Rua, Pronto Socorro Central, Pronto Socorro Infantil, Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), Hospital Luiz Palmier e Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD).  

Nesta terça-feira (26), as visitas voltam a acontecer nas instituições de longa permanência de idosos (Ilpis) e nas unidades de saúde. Todos os vacinados estão sendo incluídos em um cadastro nacional. Todas as informações também estão sendo reportadas ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. São Gonçalo segue as recomendações do Ministério da Saúde.

Mesmo com a nova remessa de vacinas, os grupos prioritários permanecem os mesmos por enquanto e incluem: pessoas com 60 anos ou mais abrigadas em instituições e seus funcionários; pessoas maiores de 18 anos com deficiência abrigadas em instituições e seus funcionários e todos os trabalhadores da saúde. 

A remessa da segunda dose da vacina CoronaVac está programada para a primeira semana de fevereiro. As doses serão aplicadas nas mesmas pessoas que receberam a primeira dose, obedecendo ao intervalo de, pelo menos, 14 dias entre a primeira e a segunda dose.

Niterói

A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói também informou que recebeu 7.070 doses da vacina AstraZeneca nesta segunda-feira (25). A previsão é que as vacinas sejam aplicadas a partir da próxima quarta-feira (27) e todo o quantitativo será usado como primeira dose.

O público-alvo será de profissionais de saúde, idosos que moram em Instituições de Longa Permanência, maiores de 18 com necessidades especiais e institucionalizadas. A vacinação será feita nas unidades de saúde e através de equipes volantes que irão às instituições.

A pasta disse que até a última sexta-feira (22) foram aplicadas 4.850 doses das 11.620 recebidas da vacina coronaVac, do Instituto Butantan. O público-alvo é composto de profissionais de saúde e idosos em instituições de longa permanência.  

Itaboraí

Com a chegada de 2.080 doses da vacina de Oxford, desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca, na manhã desta segunda-feira (25), a Prefeitura de Itaboraí inicia a vacinação para profissionais da Atenção Básica do município.

A medida só será possível graças à logística de vacinação da primeira leva recebida, na última terça-feira (19), da CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac), que atendeu profissionais da linha de frente que atuam nas redes de urgência e emergência, além de idosos residentes em instituições de longa permanência.

O avanço do planejamento vai de encontro ao segundo informe técnico do Ministério da Saúde sobre o Plano Nacional de Imunização (PNI) de vacinação contra Covid-19.

De acordo com a nota federal, a nova remessa poderá ser ampliada aos outros grupos ainda dentro da Fase 1, que incluem equipes de vacinação; trabalhadores dos serviços de saúde públicos, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados, além dos demais trabalhadores de saúde.

A rede de Atenção Básica de Itaboraí inclui profissionais que atuam nas Unidades de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde e Postos de Saúde. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o município retirou as doses em Rio Bonito, por volta das 8h desta segunda-feira, e os imunizantes foram armazenados na Coordenação de Imunobiológicos e Rede de Frio, no Centro.

“Nesse momento a vacinação é para os profissionais da atenção básica de saúde de Itaboraí. Lembrando que não haverá vacinação nos postos de saúde para a população de Itaboraí. Assim que as doses da Oxford chegaram, foi iniciada a distribuição para as Unidades de Saúde, que também receberão os insumos necessários para a aplicação da vacina”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Renato Botticini.

É importante destacar que a pessoa que recebeu a Coronavac não pode ser imunizada pela Oxford. No início da noite do último sábado (23), o Ministério da Saúde enviou 185 mil doses da vacina de Oxford para a Coordenação Geral de Armazenagem, em Niterói. Cerca de 4,8% das doses ficaram sob a guarda do Estado, como reserva estratégica.

De acordo com a programação da SMS, a vacina produzida pelo Instituto Serum deve ser aplicada imediatamente após a distribuição, não sendo necessário guardar a metade para a segunda dose, pois o intervalo entre as doses é de até três meses. As aplicações da Oxford/AstraZeneca ocorrerão nas unidades onde os profissionais são lotados, não havendo necessidade de deslocamento para outros locais.

Já o intervalo de aplicação da CoronaVac foi fixado em 21 dias. A previsão é que a remessa da segunda dose da vacina para os municípios seja distribuída na primeira semana de fevereiro.

Vacinômetro

Segundo o levantamento da SMS, das 2.310 doses da CoronaVac recebidas na última terça-feira (19), já foram aplicadas 2.243 na cidade, sendo 177 vacinas aplicadas em idosos residentes em instituições de longa permanência e 2.066 em profissionais de Saúde.

Maricá

A Prefeitura de Maricá recebeu na manhã desta segunda-feira (25) 1.540 doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca, conhecida como “vacina de Oxford”. As doses foram distribuídas pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, e foram entregues no Posto Central.

De acordo com a secretária de Saúde do município, Simone Costa, uma reunião entre representantes da Atenção Básica de Saúde com o pessoal da Imunização e da Vigilância Sanitária definirá o início da imunização dos integrantes do grupo prioritário.

“As doses da AstraZeneca serão aplicadas conforme a recomendação do Ministério da Saúde, dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI), que abrange os grupos prioritários formados por profissionais da saúde, idosos em asilos e indígenas em aldeias. Quando iniciarmos a vacinação, haverá um intervalo de 21 dias para a aplicação da segunda dose. Esse é o mesmo procedimento adotado com a vacina Coronavac”, explica a secretária.

Segundo Simone Costa, não é possível aplicar vacinas diferentes na mesma pessoa, já que cada imunizante foi desenvolvido de formas diferentes no organismo humano.

“A vacina Coronavac é composta por vírus atenuados, vírus que fazem um tipo de reação no organismo, enquanto a de Oxford é um replicante viral, semelhante ao vírus, que é um adenovírus, que faz o papel do DNA do vírus, estimulando o organismo para produzir anticorpos”, concluiu.

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