Falta pouco

Mercado Municipal de Niterói na fase final para entrega; confira

Complexo inaugura em maio aliando gastronomia e modernidade

Espaço reuniu autoridades locais, políticos e empresários do setor
Espaço reuniu autoridades locais, políticos e empresários do setor |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Em fase final, o Mercado Municipal de Niterói, um dos mais completos da América Latina, entregou nesta terça-feira (22) o caderno técnico aos lojistas.

A nova etapa serve para pontuar com riqueza de detalhes os espaços do empreendimento — previsto para inaugurar em maio de 2023 — aliando comércio, gastronomia, lazer e cultura. 

Nesta segunda fase são construídos: uma nova praça, um boulevard e o estacionamento para 300 carros. 

De portas abertas, o espaço deve abrigar de 800 a 1 mil trabalhadores diariamente.

“Os lojistas terão o período de dezembro até meados de janeiro para desenvolver o projeto dos seus espaços, até que a gente aprove e eles iniciem as obras a partir do dia 15 de janeiro. Nesse período, o shopping está na fase de acabamento, terminando o estacionamento, instalando máquinas de ar-condicionado, piso dos corredores, banheiros”, detalhou o arquiteto André Siniscalchi, responsável pelo projeto.

Lojistas têm condições especiais com desconto de 50% no primeiro ano de locação
  

Com condições especiais e lojas sem luvas, ou seja, com isenção da taxa de adesão, há ainda 50% de desconto no primeiro ano de locação. 

“O Jardim Cervejeiro está 100% locado. A praça de alimentação tem 40% de adesão e o empório já foi 70% reservado. O espaço de experiências gastronômicas já está 90% locado. É com muita satisfação que a gente anuncia isso. A gente ainda tem espaço, mas já está acabando”, adiantou a responsável comercial Flávia Baião. 

Diversos lojistas, sob estas favoráveis condições, já têm suas marcas garantidas no complexo arquitetônico, conforme lembrou a representante do Mercado Municipal, Rafaela Muniz.

Representante do Mercado Municipal, Rafaela Muniz destacou as condições para os lojistas
Representante do Mercado Municipal, Rafaela Muniz destacou as condições para os lojistas |  Foto: Lucas Alvarenga
    
Os nossos lojistas têm condições necessárias para elaborar o projeto de suas lojas conosco. Uma vez elaborado e aprovado, dentro do moldes estabelecidos, podem iniciar as obras e serão quatro meses intensos trabalhando arduamente para entregarmos um ambiente repleto de cultura, economia, turismo e lazer para toda a sociedade Rafaela Muniz, representante do Mercado Municipal
  

No encontro simbólico estiveram presentes o prefeito de Niterói, Axel Grael, e o vice, Paulo Bagueira, além de demais autoridades do município. 

“Esta joia da arquitetura está voltando a servir Niterói. A prefeitura está investindo muito na infraestrutura de todo esse entorno, a exemplo do Mergulhão da Praça Renascença, o início da revitalização da Alameda São Boaventura, principal eixo-viário da Zona Norte”, disse Axel. 

O Mercado Municipal Feliciano Sodré é o antigo edifício na Avenida Feliciano Sodré, entre a Rua Presidente Castelo Branco e a Avenida Washington Luiz, no Centro de Niterói.

O imóvel faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói erguido durante o período histórico chamado de Renascença Fluminense.

Toda a parte de recuperação do antigo prédio do Mercado Municipal já foi concluída, incluindo a impermeabilização do telhado e restauração dos traços de art déco. 

O térreo do Mercado Municipal será um espaço para comercialização de frutas – incluindo espécies raras e de cultivo orgânico e oriundas da economia familiar: verduras, legumes, produtos tradicionais da região, açougue, empórios especiais, produtos gourmet, queijos, laticínios e especiarias. No mezanino ficarão restaurantes, cervejarias artesanais e uma adega.

Toda a arquitetura foi projetada de forma sustentável, com o uso de luz natural, reaproveitamento de água de chuva e telhado verde.

Com uma área de 9.7 mil metros quadrados, o edifício abrigou, de 1930 a 1976, o mercado municipal da cidade. Depois desse período se tornou o Depósito Público Estadual e ficou desativado por quase 30 anos. 

O imóvel faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói e está passando por um processo cuidadoso de revitalização mantendo todas as características de arquitetura neoclássica.

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