O pedágio da Ponte Rio-Niterói vai aumentar nesta quinta-feira (1º), segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O valor para carros de passeios, caminhonetes e furgão passará de R$ 4,60 para R$ 4,90, enquanto para motocicletas irá de R$ 2,30 para R$ 2,45. As orientações foram divulgadas pela agência nesta quarta-feira (30).
A última alteração do valor foi realizada em novembro de 2020, quando a tarifa de carros foi de R$ 4,30 para R$ 4,60, e a de motos de R$ 2,15 para R$ 2,30.
De acordo ainda com a agência, o objetivo da revisão tarifária consiste em manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado entre a ANTT e a concessionária que administra a via, Ecoponte, além de aplicar a recomposição tarifária, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do período.
A ANTT afirma que "a decisão ocorreu devido a aprovação da 5ª Revisão Ordinária, a 7ª Revisão Extraordinária e o Reajuste da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) do contrato de concessão da BR-101/RJ, explorado pela Concessionária da Ponte Rio-Niterói S/A (Ecoponte)".
O efeito combinado da 5ª Revisão Ordinária e a 7ª Revisão Extraordinária alteram o valor da tarifa aprovada na revisão anterior de R$ 3,28442 para R$ 3,29512, a aplicação do Índice de Reajustamento Tarifário (IRT) de 1,50566, sobre a tarifa, representando o percentual positivo de 6,76%, correspondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) no período.
Confira abaixo a tabela de tarifas atualizada:
Revisões e reajustes
A ANTT, por força de lei, realiza anualmente o reajuste e a revisão das tarifas de pedágio das rodovias federais concedidas. Essas alterações tarifárias são aplicadas no aniversário do início da cobrança de pedágio.
As alterações de tarifa da Concessionária são calculadas a partir da combinação de três itens previstos em contrato, o reajuste - tem por intuito a correção monetária dos valores da tarifa e leva em consideração a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); revisão- visa recompor o equilíbrio econômico-financeiro celebrado no contrato de concessão e arredondamento.
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