Cidades

Praia de Copacabana irá receber ato em memória das vítimas da Covid-19

Imagem ilustrativa da imagem Praia de Copacabana irá receber ato em memória das vítimas da Covid-19
|  Foto: Foto: Karina Cruz
A manifestação é em memória dos 600 mil brasileiros mortos pela Covid . Foto: Karina Cruz

Símbolo maior do adeus, do aceno à distância, usado para enxugar as lágrimas, o lenço branco foi o objeto escolhido pelo Rio de Paz para representar os 600 mil brasileiros mortos pela Covid-19, em manifestasção da ONG nesta sexta-feira (8).

O ato acontecerá em frente ao Copacabana Palace, das 6h às 12h.

A manifestação também será em repúdio ao modo como o Governo Federal e parte da sociedade vem tratando a pandemia desde o início da crise sanitária.

Os lenços serão pendurados por pregadores pretos em varais, nos quais também estarão algumas bandeiras do Brasil.

Além dos lenços, quatro faixas estarão distribuídas pela instalação. Uma com a pergunta: "quem são os responsáveis por esta tragédia?". As outras trarão as palavras incompetência, irresponsabilidade e insensibilidade.

MATERIAL SERÁ ENTREGUE À CPI DA COVID, EM BRASÍLIA
Ao final da manifestação, entregaremos os lenços para o taxista Marcio Antonio, que perdeu o filho para a Covid em abril do ano passado. Marcio se tornou símbolo desta luta quando recolocou as cruzes na areia de Copacabana, durante uma de nossas manifestações, retiradas por um homem contrário ao nossos atos.

Os lenços são levados por Marcio Antonio e a ONG Rio de Paz a Brasília, dia 19 de outubro, data de encerramento da CPI da Covid. O material será entregue ao senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI.

"Houve um morticínio no Brasil: 600 mil mortos pela COVID-19. Se queremos tirar alguma lição dessa espantosa perda de vidas a fim de que sofrimento como esse não se repita no nosso país, precisamos responder a uma pergunta central: quem são os responsáveis por esta tragédia?", questiona o presidente da ONG Rio de Paz, Antonio Carlos Costa.

"Três palavras sintetizam os erros cometidos pelo Governo Federal, principal responsável por estatística que nos põe no topo do número de óbitos no mundo: incompetência, irresponsabilidade e insensibilidade", diz ele.

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