Tristeza

Morre intérprete Quinho, ícone do Salgueiro, aos 66 anos

Ele era dono de vários sucessos da vermelho e branca

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O Carnaval perdeu um dos maiores ícones, nesta quarta-feira (3). A morte do intérprete Melquisedeque Marins Marques, o Quinho do Salgueiro, de 66 anos, foi confirmada pela agremiação.

Quinho tratava um tumor na uretra. Por isso, ele não participou presencialmente do carnaval 2023. A causa do falecimento não foi revelada.

"Quinho não foi apenas um intérprete talentoso; ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro", publicou a escola de samba, que batizou o carro de som com o nome dele, no último desfile.

O intérprete era responsável por grandes sambas-enredo da vermelho e branco da Tijuca. Os gritos "arrepia, Salgueiro, pimba, pimba", "ai, que lindo, que lindo" e "que bonitinho" se tornaram marcas características de Quinho.

Em nota, a Acadêmicos do Salgueiro diz que Quinho 'transcendeu os limites da música e do carnaval' e resumiu a trajetória do membro.

"Desde o início, nos anos 90, quando liderou o samba 'Peguei um Ita no Norte', até seu retorno triunfante em 2003 e a gloriosa vitória em 2009 com o enredo 'Tambor', Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola. Seu retorno em 2018, compartilhando o microfone com Emerson Dias, foi mais do que uma volta; foi o reencontro emocionante de um filho pródigo com a casa que sempre foi sua", diz a nota.

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