Crime

Casal acusado de tentar atacar escola planejava usar bomba

Prisão foi realizada nesta sexta-feira (6).

Material explosivo foi construído pelo casal.
Material explosivo foi construído pelo casal. |  Foto: PCERJ
 

O casal Mário Freire da Costa e Silva, de 34 anos, e Andréia Santiago Pereira, de 37, acusados de planejar um ataque à uma escola de Saquarema, na Região dos Lagos, construiu uma bomba para ajudar no crime. Eles foram presos nesta sexta-feira (6).

Segundo a Polícia Civil, o casal possuía esquemas para usos de armadilhas e pesquisas na internet sobre ataques em escolas e sobre como criar bombas caseiras. Um dispositivo para acionar explosivos à distância foi apreendido. 

Mário e Andréia criaram dois perfis falsos em suas redes sociais com os nomes de Eric Dylan e Alan Borges e anunciavam em comentários de publicações de uma escola particular que um massacre seria feito ainda nesta sexta-feira (6). 

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A direção do colégio comunicou que, devido às ameaças recebidas, informou à delegacia Especializada em Crimes Virtuais para que os dois perfis fossem investigados. O Colégio Estadual Oliveira Viana, também localizado em Saquarema, foi outro que comunicou ter sofrido ameaças de um possível ataque nesta sexta-feira (6). Assim como a escola da rede privada, a unidade também acionou as forças policiais.

Policiais civis da delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) identificaram o endereço físico de onde as mensagens vinham através das conexões utilizadas para emiti-las. Na sequência, houve a representação pela prisão de ambos, além de busca e apreensão no local.

Polícia também apreendeu computadores e máscaras.
Polícia também apreendeu computadores e máscaras. |  Foto: PCERJ
 

A ameaça estava direcionada às turmas da educação infantil de uma unidade escolar e, se concretizada, poderia ainda levar ao cometimento de inúmeros delitos contra a vida e a integridade física de crianças e adolescentes que frequentam o estabelecimento de ensino, bem como aos funcionários.

No ato da prisão, o criminoso resistiu e tentou tomar a arma do policial, sendo imediatamente contido pela equipe. 

A polícia interpretou que o ataque havia sido planejado nos mesmos moldes do ataque de Columbine, nos Estados Unidos, quando dois atiradores mataram 13 pessoas e ferindo outras 24 em 1999. Após o massacre, eles ainda trocaram tiros com policiais, mas acabaram tirando a própria vida

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