A Justiça do Rio de Janeiro negou o habeas corpus solicitado por Bruno de Souza Rodrigues, nesta quarta-feira (7), que buscava aguardar em liberdade a conclusão do inquérito policial.
A análise do pedido foi feita pela desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, da 1ª Câmara Criminal.
O pedido foi apresentado na terça-feira (6) e argumentava que Bruno Rodrigues não precisava estar preso para que a investigação pudesse prosseguir, enfatizando sua colaboração ao indicar o local onde o corpo de Jeff estava enterrado.
Ao ser procurado pelo portal g1, o advogado João Maia, que faz parte da defesa de Bruno, evitou mencionar um acordo para que seu cliente se entregasse à polícia e afirmou que continuará apelando à Justiça.
"A defesa acredita nos argumentos apresentados no habeas corpus e espera que uma análise mais aprofundada leve à revogação da prisão temporária de Bruno Rodrigues", afirmou ao g1.
Bruno é considerado o principal suspeito do assassinato do ator Jeff Machado pela Polícia Civil, e um mandado de prisão temporária foi emitido contra ele em 1º de junho.
Ele é considerado foragido e os agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) estão realizando diligências para tentar capturá-lo. O outro suspeito do crime, Jeander Vinícius, teve sua prisão decretada e foi preso na sexta-feira (2).
Apesar da alegação da defesa, o pedido de prisão temporária contra Bruno foi fundamentado no argumento de que ele estava atrapalhando as investigações ao apresentar diferentes versões do crime e influenciar testemunhas a mentir.
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