A defesa da ex-deputada Flordelis disse na manhã desta terça-feira (8), antes do início do segundo dia do julgamento envolvendo a morte do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, que as afirmativas que vinham sendo faladas por autoridades policiais não eram verídicas. Uma delas se referia à fogueira na casa da ex-parlamentar no dia seguinte à execução do pastor.
Janira Rocha disse que os resultados dos exames pedidos pelos delegados deram negativos e que eles tiveram que mudar as versões durante as falas no julgamento.
"Nunca existiu a possibilidade de se provar que se queimou alguma coisa naquela fogueira, saiu da boca da delegada. O resultado da perícia do veneno dos cachorros a delegada [Bárbara Lomba] disse ontem [segunda] que não existiu, que o resultado foi negativo. Uma série de coisas que foi dita pela polícia durante esses três anos, ontem esses mesmos policiais tiveram que dizer ao contrário", disse a advogada Janira Rocha.
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Nesta segunda (7), de todas as 30 testemunhas, entre elas defesa e acusação, que foram arroladas para julgamento, somente três foram ouvidas, a primeira foi a delegada Bárbara Lomba, que chegou a informar que no dia que sua equipe prendeu Flávio Rodrigues, durante sepultamento do pastor Anderson, ele passou o celular para Marzy. O aparelho nunca foi encontrado.
A segunda pessoa a ser ouvida foi o também delegado Allan Duarte e outras duas testemunhas de acusação. Flordelis e os outros quatros réus chegaram no fórum às 7h46. O julgamento estava marcado para começar às 9h, mas por conta de um dos réus não terem sido apresentados na Seap, só começou por volta das 10h30.
Nesta terça (8), outras nove testemunhas devem ser ouvidas no Fórum de Niterói. A maioria entre filhos e netos da ex-deputada. A defesa de Flordelis não autorizou imagens dos réus.
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