A família de Durval Teófilo Filho, assassinado na porta de casa no dia 2 de fevereiro pelo sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra em São Gonçalo, irá entrar com um recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio sobre a soltura do acusado.
A informação foi divulgada pelo advogado da família, doutor Luiz Carlos de Aguiar Medeiros, que deseja que o TJ-RJ mantenha a prisão do militar. De acordo com o advogado, o sargento alegou legítima defesa porque imaginou que seria assaltado por Durval.
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"Câmeras de segurança do condomínio onde aconteceu a morte do trabalhador mostram que Durval (um homem negro) antes de entrar em casa, mexeu na mochila pra pegar as chaves do portão do condomínio quando foi surpreendido por três tiros pelo seu vizinho que achou que seria assaltado", diz o comunicado.
A família esta consternada com toda situação e clama por justiça Luiz Carlos de Aguiar, Advogado
Soltura
Os advogados do sargento solicitaram um novo habeas corpus, que foi aceito nesta sexta-feira pelo desembargador Cairo Ítalo França, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
"Após recebidas as informações da autoridade indicada coatora, verifico que o paciente foi pronunciado e a prisão mantida sem que fossem apontados dados objetivos e concretos que legitimem a manutenção da custódia do paciente, que está preso há cerca de sete meses, tendo tido tempo para meditar acerca dos fatos a si imputados", diz a decisão.
Foi destacado que Aurélio precisará seguir medidas cautelares, como: comparecimento em juízo até o dia 10 de cada mês, prestação de conta de suas atividades e comparecer em juízo sempre que for notificado. O homem também está proibido de trocar o endereço em que mora e se afastar de perto da comarca de seu município. Ele também não poderá manter contato com ninguém da família da vítima.
O ENFOCO tentou contato com a esposa de Durval, Luziane Teófilo, mas não conseguiu retorno.
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