Polícia

Insegurança ainda ronda o comércio na Região Oceânica

Comerciante ainda vive o drama do recuo de clientes por conta da sensação de insegurança. Foto: Alex Oliveira

Apesar da queda de 55,5% de roubos de rua em Niterói, segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a insegurança ainda assombra microempresários e comerciantes da Região Oceânica de Niterói. O tema foi debatido pela segunda vez no evento Café Empresarial realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL), na manhã desta terça-feira (2).

Segundo o presidente da CDL, Luís Vieira, não é a primeira vez que a segurança na Região Oceânica é discutida.

“Eu já levei essa proposta para o governo e já está em estudo. Já falei com o coronel Paulo Henrique sobre isso, nós precisamos do Niterói Presente para resguardar a questão de segurança dessa região", finalizou Vieira.

Um dos empreendedores presentes na reunião, Joaquim Ferreira, destacou que possui 35 anos de comércio, e que nos últimos meses à sensação de violência diminuiu, mas a Região Oceânica ainda precisa de reforço.

“Eu acho que a insegurança prejudica as vendas, as pessoas tem medo de sair de casa e muitas vezes optam por comprar online”, ressaltou o empresário. 

Outra comerciante revela que apesar da violência ter diminuído, os clientes ainda se sentem inseguros.

“As pessoas não gostam de comprar eletrônicos e eletrodomésticos em loja física, por exemplo. Elas alegam que o caminho até chegar em casa é perigoso. Confesso que já melhorou, conseguimos ver mais à movimentação da polícia por aqui, mas ainda necessitamos de outras medidas”, finalizou. 

Segundo Paulo Henrique, secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada da Prefeitura, não há planos para implantar o programa Niterói Presente na Região Oceânica, já que houve redução nos índices de violência.

“ À gente inclusive já tinha feito essa avaliação e notamos que o quadro não tem justificativa pelo diagnóstico apresentado”, ressaltou.  

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