O lutador Cauã da Silva Santos, de 17 anos, morto em uma operação da Polícia Militar na última segunda (4) na comunidade do Dourado, em Cordovil, na Zona Norte do Rio, será homenageado no Campeonato Mundial de Grappling, programado para este final de semana na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Ele era um dos competidores que disputariam o torneio.
Uma iniciativa também será comandada pelo projeto social #VemCer, do qual ele fazia parte. A promessa é que um banner com a foto do adolescente seja colocado na arquibancada. A família acusa a PM pela morte do rapaz, que em seguida teve seu corpo jogado em um valão próximo à comunidade.
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Cauã foi enterrado nesta quarta (6) no Cemitério de Irajá. Após o sepultamento, parentes e amigos participaram de um culto em sua homenagem, que aconteceu em frente ao projeto social.
Faixa laranja de Jiu-jitsu, o jovem tinha o sonho de seguir a carreira militar. Ele era adepto da luta-livre. Segundo testemunhas, ele foi baleado pela PM depois de sair de um evento na associação dos moradores.
Peritos da Polícia Civil encontraram fragmentos de fuzil no corpo do rapaz. A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital investiga o caso. De acordo com a PM, os policiais envolvidos na ação que resultou na morte do lutador estão afastados das ruas.
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