Investigação

Miliciano confundido com médico mora na orla da Barra da Tijuca

Tailson estava na cadeia desde 2020 e foi solto em março

Tailson estava preso desde 2020 e foi solto em março
Tailson estava preso desde 2020 e foi solto em março |  Foto: Reprodução

Tailson de Alcântara Pereira Barbosa, miliciano que supostamente seria o alvo e que foi confundido pelos criminosos com o médico Perseu Ribeiro Almeirda, mora na Avenida Lúcio Costa, na orla da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, próximo ao quiosque onde aconteceu o crime. Além disso, ele estava preso desde 2020 e foi solto em março deste ano. A informação é da "GloboNews".

O miliciano foi preso em uma operação do Gaeco do Ministério Público do Rio, em 2020. Após três anos preso, Tailson ganhou liberdade e foi colocado em prisão domiciliar a partir de março deste ano.

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Tailson é filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa, conhecido como "Barriga" e um dos chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Dalmir é ex-policial militar e foi expulso da corporação em 2008. Ele tamém foi citado na CPI das Milícias sendo apontado com um dos chefes da região de Rio das Pedras.

Relembre o crime

Três médicos foram assassinados com pelo menos 20 tiros em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, próximo ao Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na madrugada desta quinta-feira (5). Todas as vítimas eram de São Paulo e tinham vindo ao Rio para o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

Os criminosos chegaram em um carro durante a madrugada e dispararam contra os amigos. Diego Ralf Bonfim, de 35 anos; Marcos de Andrade Corsato, 62 anos; e Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Já Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foi baleado e está estável no Hospital Lourenço Jorge, na Barra. Ele passou por cirurgia ortopédica e segue estável na unidade. 

No local do crime, foi possível encontrar sangue e marcas de tiro. No local, ninguém quis comentar o caso. Diego era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP), que emitiu uma nota exigindo uma "imediata e profunda investigação" em relação ao assassinato de seu irmão. 

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