Insegurança

Morador em situação de rua invade farmácia em Niterói; vídeo

Homem ameaçou pessoas e jogou produtos no chão

Produtos ficaram espalhados pelo chão da drogaria Pacheco
Produtos ficaram espalhados pelo chão da drogaria Pacheco |  Foto: Reprodução
 

Um homem em situação de rua invadiu uma farmácia em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, e jogou diversos produtos no chão, no final da tarde deste domingo (13).

Testemunhas relataram que ele estava com uma madeira na mão e agredindo pessoas, na esquina da Avenida Roberto Silveira com Domingues de Sá.

Segundo a polícia, o acusado estava sem roupas e também circulava entre os carros, em aparente surto psicótico. 

O homem foi imobilizado por agentes da operação Segurança Presente, que vestiram o acusado, acionando, na sequência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi algemado, conforme a polícia, por estar agressivo.

A ambulância do Samu levou o homem para o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Niterói informa que o paciente foi acolhido pela equipe da unidade, onde permanece internado recebendo todos os cuidados necessários.  

Procurada, a Drogarias Pacheco ainda não se manifestou sobre o episódio.

 

Segundo a Prefeitura de Niterói, a SMS, por meio da Fundação Estatal de Saúde (FeSaúde), possui o dispositivo Consultório na Rua que presta atendimento para a população em situação de rua.

"A equipe multiprofissional reúne médico, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social, agentes sociais, redutores de danos e motorista. Com apoio de um veículo, atuam de forma itinerante nos locais onde se concentram essas pessoas, desenvolvendo ações compartilhadas e integradas com a rede de Saúde. Através do Consultório na Rua, o usuário de drogas e/ou com transtorno mental é encaminhado para os serviços da rede de saúde mental".

Para tratamento de dependentes químicos, o município lembra que conta na rede básica com o Centro de Atenção Psicossocial AD para adultos usuários de álcool e outras drogas e um Capsi para crianças e adolescentes.

"Além disso, também há a Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil, um espaço complementar ao Centro de Atenção Psicossocial para garantir o acolhimento de crianças e adolescentes, de 12 a 18 anos, incompletos, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo, em caráter residencial, transitório".

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