A jovem mãe que teve 90% do corpo queimado durante um ataque a um ônibus em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na manhã deste domingo (23). Larissa Silvestre da Silva, de 26 anos, ficou 18 dias internada em estado grave.
Ela e a filha de 4 anos, Heloise Victoria da Silva Ribeiro, passaram por momentos de dificuldades ao sair do veículo logo depois que o fogo começou. As duas tiveram queimaduras graves e a criança morreu no dia seguinte do ataque. No dia do sepultamento da criança, o dia foi marcado por emoção e revolta.
"Tá todo mundo abatido. Tá todo mundo triste, principalmente o pai dela que tá meio abatido também. Desde ontem tá tomando remédio", disse o padrinho da menina, Márcio dos Santos Lima.
O suspeito de colocar fogo no veículo, teve 50% do seu corpo queimado e morreu alguns dias depois do ataque. Ainda não foi esclarecido pelos investigadores o que teria motivado o ataque.
O caso
Testemunhas confirmaram que um homem entrou dentro do ônibus com um galão de gasolina e uma faca na mão, o ataque aconteceu no bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto.
Segundo o relato, perto do ponto de parada seguinte, o homem começou a furar o galão e jogou combustível nos passageiros e os ameaçava com uma faca. Ainda segundo os testemunhas, o homem não deixou ninguém sair do veículo.
Além de Larissa e Heloise, mãe e filha, outras três passageiras também tiveram ferimentos, no entanto, sem gravidade e foram liberadas no mesmo dia após atendimento. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
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