Um estudante da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) sofreu uma tentativa de homicídio cometido por um homem, na madrugada do dia 12 de janeiro, na Rua Manoel Brasiliense, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a vítima, os dois se conheceram na Gávea, na Zona Sul da cidade, e partiram juntos para a Barra, onde tiveram um encontro íntimo.
Câmeras de segurança flagraram os dois em um posto de gasolina na Avenida das Américas, por volta de 4h da manhã.
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"Eu o conheci no estacionamento de uma festa no Jockey. De lá, nós combinamos de ir para uma boate na Barra da Tijuca, mas já estava fechando, porque estava tarde. Em seguida, fomos em um posto de gasolina comprar bebidas", explicou a vítima ao ENFOCO.
Nas imagens, o suspeito aparece esperando o estudante pagar pelas bebidas. Em seguida, eles seguem até a Rua Manoel Brasiliense, onde, de acordo com a vítima, tiveram relações sexuais.
A vítima mora em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e narra que durante o trajeto, o homem se manteve sempre calmo e aparentava ser uma boa pessoa. Mas após a relação sexual, o suspeito ficou agressivo.
Dentro do carro, segundo a denúncia, o suspeito começou a agredir o estudante e o enforcou com o cinto de segurança até ele desmaiar.
Após a vítima ficar desacordada, o agressor fugiu correndo com os pertences da vítima, como celular, carteira com os cartões, R$ 600 em espécie, entre outros bens.
Em nenhum momento ele foi agressivo. A gente ficou trocando ideia, conversando, tudo normal. Quando eu parei com o carro em uma rua, ele começou a me espancar. Ele me bateu muito mesmo. A todo momento eu estava tentando sair daquela situação. Foi quando ele pegou o cinto de segurança e me enforcou até eu desmaiar , contou o estudante
Até o momento, o criminoso não foi localizado. Para ajudar nas buscas, a polícia fez um cartaz com o rosto do suspeito.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dele, pode entrar em contato com o número do Disque Denúncia (21 2253-1177). O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Com medo, a vítima disse que teve receio de denunciar antes e que está se sentindo angustiado em saber que o criminoso ainda está solto.
"Me sinto tenso com essa situação toda, em saber que esta pessoa está solta e pode fazer isso com outras pessoas. Isso se já não fez. Espero que ninguém passe pelo o que eu passei", finalizou o estudante.
Em nota, a Polícia Civil limitou-se a dizer que as investigações estão em andamento para identificar a autoria e esclarecer os fatos.
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