A Polícia Civil investiga se outras pessoas, incluindo uma criança de apenas 7 anos, que aparecem nos vídeos pornográficos encontrados na manhã desta quinta-feira (18) na casa do atendente de uma agência bancária, de 24 anos, no bairro Rocha Miranda, Zona Norte do Rio, são familiares do jovem que foi alvo da operação realizada por agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav). O suspeito foi preso em flagrante.
Segundo o delegado Luiz Henrique Marques, titular da Dcav, os agentes tomaram ciência do caso após a Agência National Center for Missing & Exploited Children, dos Estados Unidos, rastrear os dados compartilhados na internet.
"O objetivo da investigação era checar um material de pornografia infantil que foi encontrado nas nuvens da internet desse suspeito. Além de armazenar pornografia infantil, ele costumava produzir vídeos com crianças e adolescentes em poses sexuais e nuas. Isso configura o crime de produzir material pornográfico infantil", explicou o delegado.
O alvo não teve o nome divulgado. Inicialmente a ação contra ele era apenas de busca e apreensão, mas ele acabou sendo preso em flagrante por conta dos materiais encontrados na sua residência.
"Na casa dele, foi encontrado farto material pornográfico infantil que resultou na prisão em flagrante", completou Luiz Henrique, que informou ainda que o suspeito não confessou o crime em depoimento. "Ele falou que foi no momento em que era muito jovem. Ele vai responder pela prisão em flagrante por possuir, armazenar, colecionador e produzir material pornográfico infantil. Somando as penas pode chegar a 10 anos de prisão".
A operação aconteceu no Dia Nacional de Combate à Exploração Infantil e mais uma fase de uma série de operações de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes desenvolvidas pela Polícia Civil do Rio no contexto da campanha do "Maio Laranja", instituída pela Lei que visa mobilizar a sociedade brasileira contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.
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