Recurso negado

PM mantém expulsão de acusado de matar Marielle e Anderson

Ex-PM Ronnie Lessa foi afastado da corporação em fevereiro

O ex-PM é acusado de apagar evidências do caso de Marielle Franco  e Anderson Gomes
O ex-PM é acusado de apagar evidências do caso de Marielle Franco e Anderson Gomes |  Foto: Reprodução/Rede Globo
 

A Polícia Militar negou o recurso apresentado por Ronnie Lessa, um dos dois acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, para retornar à corporação.

Lessa foi expulso em fevereiro por violar os princípios éticos e estatutários que devem ser seguidos pelos oficiais da instituição. Ele estava enfrentando um processo disciplinar desde 2021, ao ser condenado após destruir evidências relacionadas à morte de Marielle e Anderson.

Além disso, Lessa já havia sido condenado em outro processo por envolvimento no comércio ilegal de armas.

No recurso apresentado contra a expulsão, a defesa de Ronnie argumenta que "a pena de exclusão claramente desproporcional ante a conduta do recorrente e sua respectiva repercussão" e alega que houve cerceamento de defesa durante o processo.

Após afirmar que houve sim um prazo para defesa, a PM confirmou que a "análise da conduta que o submeteu ao PAD, bem como o exame de toda a sua vida disciplinar pregressa, constatou-se que o ato de exclusão seria, sob a ótica dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o ato administrativo ideal a ser aplicado ao caso em questão".

Ainda foi ressaltado pela corporação que o documento de Lessa "manteve sob sua guarda, no imóvel de sua propriedade, localizado na Rua Henrique Costa, bairro Pechincha, acessórios, munições e armas de fogo de uso restrito, sem autorização".

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