A partir da denúncia das famílias de dois pacientes que morreram no Hospital Municipal Luiz Palmier, no Zé Garoto, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, na última quarta-feira (13), a Polícia Civil investiga a possível ligação dos óbitos com a falta de luz na unidade devido a um curto-circuito. No mesmo dia, foram registradas três mortes de pessoas internadas no hospital.
Ao "RJTV2", da TV Globo, parentes de Tais de Souza Brito, de 29 anos, que estava internada no hospital, disseram que a morte da jovem tem relação com a falta de energia. Segundo a Prefeitura, a pane foi causada por um princípio de incêndio na rede elétrica. Já os profissionais de saúde que atuam na unidade contaram que o gerador não funcionou no momento da falta de luz.
Uma parente de Tais disse ainda que o horário da morte colocado pelo hospital não é o mesmo que os funcionários informaram à família. Tais Brito estava internada para tratamento de um fungo nos pulmões. O seu corpo foi enterrado na sexta-feira (15). Pouco antes da falta de luz, o prefeito Capitão Nelson havia feito uma visita ao CTI da unidade, que passou por reforma recente.
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A direção do Hospital Luiz Palmier garante que não há relação entre as mortes e o problema da falta de luz na unidade.
"Não houve óbitos na unidade em decorrência do problema na subestação de energia elétrica no final da noite de quarta-feira. No dia do incidente, duas pacientes faleceram, às 19h35 e às 19h55, horas antes, portanto, do problema na subestão, detectado após as 21h. O hospital reforça que o corte no fornecimento de energia no CTI só ocorreu depois da transferência dos pacientes, em total segurança, após as 23h. O reparo já foi feito, e o novo CTI funciona normalmente", disse o hospital através de nota da Prefeitura de São Gonçalo.
Os profissionais da unidade disseram à TV Globo que o problema da falta de luz ocorreu antes do informado pelo governo municipal. Pouco antes da falta de luz, o prefeito Capitão Nelson havia feito uma vistoria no CTI da unidade após reforma.
A Polícia Civil informou que "a 72ª DP (Mutuá) investiga o caso, e diligências seguem em andamento".
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