Mandado

Polícia vai a casa de advogado suspeito de escrever 'carta-bomba'

Agentes recolheram celular, computador, notebook e documentos

Advogado não foi encontrado
Advogado não foi encontrado |  Foto: Divulgação

Agentes da 1ª DP (Praça Mauá) cumpriram durante a tarde desta quinta-feira (16) um mandado de busca e apreensão na casa do advogado suspeito de deixar três cartas na sede da OAB-RJ, na quarta-feira (15). No documento, continham falsas ameaças de bomba. Mas depois de uma varredura, nenhum artefato foi encontrado. 

As testemunhas já começaram a dar seus depoimentos na distrital. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Na casa do advogado, os agentes recolheram celular, computador, notebook e documentos. O advogado é residente do bairro de Santa Rosa, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O homem não foi encontrado em sua casa.

Por conta das cartas, o prédio foi esvaziado às pressas e só voltou a funcionar após três horas depois de uma varredura do Esquadrão Antibombas da Polícia Civil. A sede funcionou normalmente nesta quinta-feira (16).

Ameaça de bomba aconteceu na quarta-feira
Ameaça de bomba aconteceu na quarta-feira |  Foto: Divulgação/OAB-RJ

Segundo os investigadores, as imagens do prédio mostraram algumas pessoas transitando pelo local, onde as mensagens foram deixadas. Devido a isto, todas estas pessoas serão intimadas a prestar depoimento.

De acordo com fontes da Polícia Civil e da OAB-RJ, um dos principais suspeitos é o advogado que tinha sido punido horas antes pelo Conselho de Ética do Órgão por ter ficado com o dinheiro de um de seus clientes. O homem foi suspenso das suas atividades por dois meses.

Algumas testemunhas teriam visto o homem mexendo em uns papéis dentro de um banheiro do 7º andar, no mesmo local onde uma das cartas foi encontrada. As mensagens foram encontradas em três locais diferentes, no 4º e 7º, além de um dos elevadores do edifício. Todos os papéis foram achados por funcionários da limpeza da OAB.

Antes que o prédio fosse esvaziado, uma cerimônia era realizada no 4º andar para 60 novos advogados e advogadas. Ao todo, cerca de 250 pessoas estavam no espaço, que foi esvaziado logo após o anúncio da suposta bomba.

Após a liberação do prédio pela Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros, policiais da 1ª DP e papiloscopistas do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) buscaram por câmeras e possíveis digitais do suspeito.

O caso neste primeiro momento é investigado pela 1ªDP, no entanto as investigações serão transferidas para a 5ªDP (Mém de Sá).

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