Justiça

Preso em Niterói acusado por crime de abuso infantil

Polícia Federal também fez ação em outros estados

Não foram revelados os nomes dos acusados presos; se condenados eles podem pegar mais de 25 anos de prisão
Não foram revelados os nomes dos acusados presos; se condenados eles podem pegar mais de 25 anos de prisão |  Foto: Arquivo / Enfoco

Uma operação da Polícia Federal, contra abuso e exploração infantil, prendeu cinco pessoas, nesta quarta-feira (31), sendo uma delas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As demais prisões ocorreram em Macaé (RJ), Paulista (PE), Ribeirão Pires (SP) e Indaiatuba (SP).

Não foram revelados os nomes dos acusados. Todos responderão por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil. Além do crime de integrar organização criminosa. Se condenados, eles podem pegar mais de 25 anos de prisão.

A operação Nimbus Tenebris (Nuvem Tenebrosa) visa reprimir a atuação de uma organização criminosa especializada na posse, compartilhamento e comercialização de imagens com conteúdo de abuso sexual infantil pela internet, crimes previstos nos artigos 241, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

Na ação desta quarta, 30 policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.

Os policiais caçam fotos e vídeos de abuso sexual infantil, além de outros elementos que ratifiquem a participação dos alvos nos crimes investigados, o que poderá resultar em novas prisões em flagrante, além do cumprimento dos mandados de prisão já deferidos.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia-crime encaminhada por organização não-governamental americana, e está sendo conduzida pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos e ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, com apoio da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil.

O nome da operação faz alusão ao uso da nuvem para armazenamento virtual do conteúdo criminoso de abuso sexual infantil.

< Ludmilla compra igreja evangélica e choca pastora no Rio; vídeo Delegado da Polícia Federal aposentado é preso em Angra dos Reis <