Separação de bens

Preso por estupro, Gabriel Monteiro se casa na cadeia

Ex-vereador do Rio foi preso em novembro do ano passado

Casal esta junto desde setembro do ano passado e se casou em maio deste ano
Casal esta junto desde setembro do ano passado e se casou em maio deste ano |  Foto: Reprodução

O ex-vereador carioca Gabriel Monteiro, preso após ser acusado de estuprar uma mulher de 22 anos, se casou dentro do presídio. As informações são do jornalista Leo Dias. O ex-policial militar constitui matrimônio com Ana Carolina dos Santos Chagas.

Segundo o documento registrado no cartório do  24º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, o casamento entre Gabriel e Ana Carolina foi confirmado e ocorreu no dia 10 de maio. De acordo com o texto, os dois estão vivendo em união estável desde 13 de setembro de 2022. Eles se casaram em regime de separação total de bens.

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“Em companhia um do outro, em união estável, como se fossem casados civilmente, em respeito, amor e dedicação, ajudando-se mutuamente com esforço, numa verdadeira comunhão de interesses para a obtenção do bem comum e constituição de um lar, que embora não juridicamente constituído, vem sendo perfeito até a presente data”, diz trecho do documento.

Antes da prisão de Gabriel Monteiro, ocorrida em 7 de novembro de 2022, o casal já estava junto. O ex-vereador e ex-policial militar enfrenta acusações de ter estuprado uma mulher de 22 anos. A vítima relata que foi coagida a manter relações sexuais com o ex-parlamentar, que a teria agredido e ameaçado com uma arma.

Gabriel Monteiro desempenhava os cargos de policial militar e vereador no Rio de Janeiro. Em 18 de agosto do ano passado, foi destituído do cargo de vereador pela Câmara de Vereadores do Rio. O relatório apontou seis acusações:

  • Captura e armazenamento de vídeo de atividade sexual entre o vereador e um adolescente de 15 anos;
  • Exibição constrangedora de uma criança em um vídeo de rede social para promoção pessoal;
  • Exposição, abuso e violência física direcionada a um homem em situação de rua, com o objetivo de simular um crime de roubo;
  • Assédio moral e sexual contra assessores;
  • Perseguição a outros membros do corpo legislativo;
  • Uso indevido de funcionários de seu gabinete para atividades em uma empresa privada, juntamente com acusações de estupro por parte de quatro mulheres.

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