Investigação

Jair Renan, filho mais novo de Bolsonaro, é intimado a depor sobre suspeita corrupção

Ele já havia sido intimado em dezembro do ano passado

As acusações são sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo a atuação dele junto ao governo federal
As acusações são sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo a atuação dele junto ao governo federal |  Foto: rede social
 

A Polícia Federal expediu uma nova intimação para colher o depoimento do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, que deverá realizado nesta quinta-feira (7). As acusações são sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo a atuação dele junto ao governo federal. As informações foram confirmadas pelo O Globo.

Jair Renan já havia sido intimado em dezembro do ano passado, mas não compareceu para depor e os advogados pediram adiamento do depoimento. Posteriormente, a Polícia Federal enviou ao Ministério Público Federal, que pediu prorrogação de prazo para a conclusão das diligências. A investigação será retomada após o depoimento desta quinta-feira (7).

Dentro das suspeitas sobre Jair Renan estão a utilização da empresa de eventos dele, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Ainda de acordo com denúncias, o grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção presenteou o filho mais novo do presidente e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais de Jair Renan, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil.

Um mês após a doação, em outubro do ano passado, representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, uma das empresas do conglomerado, se reuniu com Marinho. Segundo o ministério, o encontro, que também teve a participação de Jair Renan, foi marcado a pedido de um assessor especial da Presidência.

A equipe de reportagem do Enfoco procurou a Polícia Federal que ainda não prestou mais esclarecimentos. Além disso, Jair Renan e o presidente Bolsonaro também foram procurados, mas ainda não responderam.

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