Política

Rio pode ficar mais três anos em estado de calamidade financeira

Rio de Janeiro -  Pronunciamento do governador Wilson Witzel e secretários de Estado, no Palácio Guanabara, sobre a morte da menina Ágatha Félix durante ação da Polícia Militar no complexo de favelas do Alemão. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Pronunciamento do governador Wilson Witzel e secretários de Estado, no Palácio Guanabara, sobre a morte da menina Ágatha Félix durante ação da Polícia Militar no complexo de favelas do Alemão. (Fernando Frazão/Agência Brasil) |  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Witzel justifica que condições que levaram ao decreto da calamidade permanecem. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira do Estado do Rio de Janeiro por ser estendido até 31 de dezembro de 2020. A prorrogação é prevista pelo projeto de lei 1.552/19, do Poder Executivo, que será votado pela Assembleia Legislativa (Alerj) nesta terça-feira (05), em discussão única e regime de urgência, durante sessão extraordinária que será iniciada às 13h45.

Com o reconhecimento do estado de calamidade, o Governo Estadual não precisa atender, temporariamente, aos limites de endividamento e de gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na justificativa do texto, o governador Wilson Witzel (PSC) afirma que, mesmo com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o Rio ainda apresenta as condições que levaram à decretação do estado de calamidade pública na administração financeira.

"Necessário lembrar que a grave crise financeira ocasionou grande queda na arrecadação, principalmente observada no ICMS e nos royalties e participação especial do petróleo”, justificou.

< Baleado na cabeça após furar blitz em São Gonçalo Corpo é encontrado próximo à UPA de Santa Luzia, em SG <