Onda de assaltos, relatada por moradores foi o principal tema abordado na reunião do Conselho Comunitário de Segurança de Maricá (CCS), realizada na noite desta quarta-feira (19) na Escola Municipal Marquês de Maricá, em Itaipuaçu.
Durante o encontro, pelo menos 40 moradores da cidade apresentaram problemas envolvendo a segurança pública, enquanto os representantes do Poder Público ouviam às demandas e discutiam novas formas de melhoria nesse quesito.
O debate foi comandado por Anna Quintanilha, presidente do CCS em Maricá, "o Conselho é um canal oficial do Estado para que sirva de comunicação entre a população e às autoridades", ressaltou.
Conforme os relatos dos cidadãos, o reforço no policiamento da região é o mais urgente, por conta de assaltos recorrentes.
A presidente da Associação dos Moradores Unidos Jardim Atlântico Leste (Amujal), Viviane Rezende, levou uma pequena comitiva de habitantes do bairro e apresentou propostas desenvolvidas em conjunto.
"A questão de fazer registros na delegacia ainda está um pouco travada por parte das vítimas assoladas pela criminalidade. Por esse motivo, não temos um quantitativo oficial mais preciso nos números de assaltos. No entanto, de fato, são inúmeros os relatos de pequenos roubos. A nossa associação trouxe ideias que podem ser levadas à 82ª DP como sugestões para facilitar a comunicação de ocorrências. Estamos desenvolvendo projetos em comum acordo com os moradores e pretendemos levar a delegacia para que eles possam apreciar a viabilidade", esclareceu.
Representando o tenente-coronel Sylvio Guerra, do 12º BPM (Niterói), o major Muniz destacou que relatos como assaltos em locais isolados da região foram os mais pertinentes. "Levaremos às solicitações feitas pela população ao comando do batalhão, assim também como ao capitão Thiago Hilário, da 6ª Companhia", frisou Muniz.
Simbolizando o Poder Legislativo, o vereador Ricardinho Netuno (Patriotas) da Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Maricá, aproveitou a oportunidade para explicar que antes mesmo de se tornar parlamentar, sempre fez parte das reuniões promovidas pelo CCS.
"O importante é ouvir as prioridades dos moradores. Infelizmente a Prefeitura e a Casa Legislativa colocam muito a responsabilidade da segurança no Governo do Estado. Sendo que esse é o dever de todos. A Secretaria de Segurança tem um orçamento grande e precisamos fazer com que ela invista no combate à criminalidade que vem crescendo por aqui, colocando mais policiamento, por exemplo, nas entradas da cidade", destacou.
Ainda compondo a mesa palestrante, estavam a doutora Tais Imar, da 82ª DP (Maricá) - que representou a delegada da distrital, Carla Tavares. A oficial de cartório Denise Siqueira também teve a oportunidade de explanar sobre a pauta.
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