Polícia

Polícia à caça dos espancadores de Itaboraí

Imagem ilustrativa da imagem Polícia à caça dos espancadores de Itaboraí
Os dois acusados que segundo a polícia possuem mandado de prisão em aberto seguem foragidos. Foto: Divulgação Portal dos Procurados

Morador de Itaboraí, Alberto Magalhães Mourão, de 38 anos, foi espancado até a morte em dezembro do ano passado, apenas por morar em uma área controlada  pela milícia e ser acusado de ser informante do tráfico. Um dos acusados de cometer o crime foi preso nesta quarta- feira (21) no bairro Colubandê, em São Gonçalo, por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo  e Itaboraí (DHNSGI). 

O Portal dos Procurados divulgou na noite desta quinta-feira (22) o cartaz com as imagens de dois foragidos que, segundo a polícia, teriam participado do assassito.

De acordo com Leonardo Affonso, delegado responsável pelas investigações, a prisão foi possível após um intenso trabalho do setor de inteligência e monitoramento da especializada.

Um dos acusados de cometer o crime confessou ainda a participação de outros dois comparsas. Foto: PCERJ

"Contra ele [preso] foi cumprido mandado de prisão temporária. Ele foi ouvido e acabou confessando e corroborando a coautoria de mais outras duas pessoas, já foram identificadas, que seguem foragidas"

Crime

O delegado detalhou ainda que no dia do crime,  a vítima estava no bairro Três Pontes, quando foi abordada por três homens que questionaram o local onde a ele morava, que por sua vez respondeu morar no bairro Joaquim de Oliveira. Mas a resposta não teria bastado ao trio, que logo em seguida deu início ao espancamento que resultou na morte do rapaz. Eles ainda enterraram a vítima em uma fazenda de eucaliptos na localidade.

De acordo com o delegado Leonardo Affonso, o corpo foi encontrado cerca de uma semana após o crime.

"Além da extrema crueldade com que praticaram os crimes, os elementos ainda filmaram toda a ação. Tendo os vídeos da execução circulado em diversas mídias, causando verdadeira comoção na localidade" 

A DHNSG pede à população que colabore com informações através do Disque Denúncia (21) 2253-1177 ou pelo WhatsApp da Delegacia (21) 99820-5492.

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