Polícia

SG de luto após domingo sangrento no Porto Velho

Pai da dona do estabelecimento veio de Senador Camará para fazer o reconhecimento no IML de Tribobó. Foto: Ibici Silvsa

O prefeito de São Gonçalo, José Luiz Nanci, decretou nesta segunda-feira (27) luto oficial de três dias, em sinal de pesar pelo falecimento das quatro vítimas da tragédia no bairro Porto Velho, ocorrido na noite deste domingo. As vítimas fatais foram identificadas como Fábio Rosa de Souza, Janete Bezerra Santos Ribeiro, proprietário do estabelecimento, Valdir Pinto de Oliveira Sobrinho e José Luiz Caetano Duarte, conhecido como “Pepe”. 

Outras vítimas baleadas estão internadas no Pronto Socorro Central de São Gonçalo: Rogério de Almeida Gonçalves, 46 anos, atingido por um tiro no abdomên, passou por cirurgia e encontra-se no CTI, estável; Porsidomínio Ribeiro, de 53 anos, levou um tiro na perna, foi operado e encontra-se estável; João Marcelo Costa, 41 anos, levou um tiro no quadril, permanece no setor de trauma, estável. 

Ao todo fortam sete pessoas baleadss, duas delas foram liberadas e prestaram depoimento na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG). 

Pela manhã familiares e amigos compareceram no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó para fazer o reconhecimento dos corpos. 

Bastante emocionada a filha de Valdir Pinto falou sobre seu pai. 

“Meu pai trabalhava na Pavuna como pintor predial, ele gostava muito de samba e sempre alegrava todo mundo, estamos arrasados com o que aconteceu”, disse Paola Vasconcellos de Oliveira, 28 anos. 

No mesmo dia do ataque Janete Bezerra comemorava mais um ano de casamento, seu marido Porsidomínio Ribeiro, foi baleado e segue internado.

Em seu perfil oficial a escola de samba Unidos do Porto da Pedra publicou uma nota referente a morte de Fábio Rosa, conhecido como Waldir Papel, que era compositor da agremiação.  

“Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares ratificando nosso voto de pesar pela perda de um de nossos poetas”. 

No bar havia marcas de tiros nas paredes e sangue no chão. Foto: Tiago Souza/Colaboração

No local do crime o clima era de tristeza, a imagem do bar com diversas perfurações de tiros nas paredes deixo o clima de medo entre os moradores em um local que sempre foi tranquilo.

“Aqui nunca aconteceu essas coisas, todos eram moradores e tinham como costume se reunir no estabelecimento após uma partida de futebol há mais de 20 anos”, revelou um morador que preferiu não se identificar.

Crime 

O ataque aconteceu por volta das 6h, segundo informações, criminosos que estariam de coletes e armados com pistolas chegaram na Rua João Damasceno, em um veículo, modelo HB20 de cor preta, eles atiraram na direção do estabelecimento e fugiram em seguida. 

Ainda de acordo com informações, minutos antes os criminosos teriam efetuado um assalto a um bar conhecido como bar do Preá, localizado na Rua Mauá, no mesmo bairro, que amanheceu de portas fechadas. 

Na tarde desta segunda a Divisão de Homicídios, responsável pelo caso, esclarece detalhes do crime e as linhas de investigação. 

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