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Polícia reconstitui morte do lutador em São Gonçalo

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Policiais reconstituem a cena do crime que resultou na morte do lutador em São Gonçalo. Foto: Karina Cruz

Com apoio de um veículo blindado e viaturas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a Polícia Civil realiza na tarde desta terça-feira (4), a reprodução simulada como parte da investigação para esclarecer de onde partiu o tiro que matou o lutador de Muai Thai, Vítor Reis de Amorim, no último dia 28, no Morro da Jaqueira, em São Gonçalo. A ação também recebe o apoio de policiais do Batalhão de São Gonçalo (7° BPM) e da Corregedoria da Polícia Militar.

De acordo com Leonardo Macharet, titular da Delegacia de Neves (73ª DP) e responsável pelas investigações, a escolha do horário para a reconstituição se deu porque a polícia quer ficar o mais próximo possível do ocorrido.

A polícia ainda aguarda o depoimento do pai da vítima, intimado a depor na semana passada. No entanto, com o não comparecimento, o delegado adiou para essa semana. A data, no entanto, ainda não foi confirmada.

O caso

Vitor Reis de Amorim, de 19 anos, era lutador de Muai Thay e colecionava medalhas com vitórias no esporte. Na noite da última terça-feira (28) estava com amigos em um bar, no Morro da Jaqueira, no bairro Patronato, quando foi baleado. Ele chegou a ser socorrido para o Pronto Socorro Central de São Gonçalo, no Zé Garoto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

Na versão da Polícia Militar uma equipe do Batalhão de São Gonçalo (7ºBPM) fazia patrulhamento pela Rua Mendes Ribeiro, quando os policiais se depararam com individuos armados que, segundo a PM, ao avistarem a viatura policial abriram fogo. Com o suposto ataque, ainda segundo a PM, os policiais envolvidos revidaram e deles acabou atingido.

Na delegacia os policiais informaram que próximo ao corpo de Vítor os militares teriam encontrado uma pistola calibre 9mm com seis munições intactas e um rádio transmissor. Por fim os PMs informaram que os outros criminosos teriam fugido se escondendo em residências não identificadas. A família do lutador nega a versão e contesta que o jovem seria um criminoso ou mesmo que estivesse armado e soubesse atirar.

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