A Acadêmicos do Sossego chega ao 51º aniversário desde a fundação da escola, nesta terça-feira (10). Mesmo em tempos de incerteza sobre o próximo carnaval, a Azul e Branco de Niterói decidiu não deixar a data passar em branco e uma missa em comemoração ao marco será realizada, na quarta-feira (11), às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Largo da Batalha.
Embora os desfiles — tanto da Série A quanto do grupo especial — tenham sido adiados devido à pandemia do novo coronavírus, a agremiação niteroiense já definiu o enredo que levará para a Marquês de Sapucaí, quando autorizada a festa, No próximo carnaval, a escola contará as "Visões Xamânicas", em projeto desenvolvido pelo carnavalesco André Rodrigues.
"Cada ano é um ano de vitória, de glória pela existência da agremiação. Estamos chegando aos 51 anos com muita honra. O futuro do carnaval está muito incerto. Até lá, o que a gente está podendo adiantar da parte de projeto, alas, alegorias, estamos fazendo para quando chegar o momento efetivo poder dar o direcionamento. Dentro das limitações, a Sossego está caminhando e vamos para dentro porque quero que a escola surpreenda, como fez esse ano, com a melhor colocação da história", disse o presidente Hugo Júnior, que está caminhado para o segundo carnaval no comando.
Para o diretor de Carnaval, Marcelo Chaves, o encontro religioso em celebração à data tem como objetivo prestar uma homenagem para a comunidade que acompanha e fortalece a escola.
"Celebrar o aniversário do Sossego com uma missa será uma forma de homenagear à toda nossa comunidade no momento atual que estamos vivendo. Não podemos fazer uma grande festa, mas desta forma será também com maior carinho", disse.
Desfile
No carnaval deste ano, a Acadêmicos do Sossego optou por colorir a Marquês de Sapucaí com um desfile de superação, no segundo dia da Série A. A agremiação do Largo da Batalha precisou correr contra o tempo para entregar o prometido enredo “Os Tambores de Olokun”, em comemoração aos 50 anos da escola, misturando samba com o Maracatu.
O projeto garantiu à escola de Niterói a oitava colocação na competição, que teve como campeã, a Imperatriz Leopoldinense.
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